Defumação é alternativa de renda para o produtor rural
Por Marconi Vieira em 10 de maio 2011 -
O sistema para a prática de defumação é simples, com baixo investimento em instalações e equipamentos
A defumação é considerada um dos processos mais antigos de conservação de alimentos.
Conhecido desde o velho Egito, é fundamentado no efeito conservante da
fumaça somado ao calor. A defumação desenvolve sabor e aparência nos
produtos, além do efeito conservante.
Hoje, com tantos processos diferentes de
conservação dos alimentos, a defumagem é mais usada para conferir cor e
sabor às carnes do que para conservar. Existem inúmeros processos de
defumação, desde o método empírico, empregado pelas donas de casa do
meio rural, pendurando os produtos sobre o fogão à lenha, até os
processos sofisticados, usados nas grandes indústrias.
Atualmente, já tem sido usada a fumaça
líquida em banho de imersão, por chuveiro, ou colocada na massa do
produto a ser defumado. São inúmeros, também, os tipos de defumadores.
Existem câmaras de tamanhos diversos, feitas de alvenaria ou chapas de
aço, podendo ser citados, ainda, os defumadores artesanais
feitos de manilha de cimento, tambor de 200 litros, alvenaria e outros
materiais. Enfim, todo ambiente onde se consegue controlar a fumaça e a
temperatura é considerado um defumador.
O curso “Produção de Defumados”, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas,
apresenta informações para a defumação de linguiças, lombos, costelas,
pastrame, picanha, presuntos, frangos, peixes e cabrito. A coordenação
técnica deste trabalho ficou a cargo do professor e pesquisador Newton
de Alencar, maior especialista do país na área de processamento de
carnes, que há anos se dedica à pesquisa e ensino de conservação e
industrialização dos produtos básicos da propriedade rural.
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