domingo, 10 de março de 2013

Produtor Rural troca ordenha manual do gado pela mecânica 16/10/2012



Produtor troca ordenha manual do gado pela mecânica

Repórter
João Vilela adotou a ordenha mecânica em sua propriedade
Reduzir o tempo de ordenha e economizar na contratação da mão de obra, sem abrir mão da qualidade do leite que sai das propriedades rurais para as cooperativas de produtores ou diretamente para o consumidor final. Essas são as principais finalidades da ordenha mecânica do gado que tem sido adotada pelos proprietários rurais em substituição à tradicional ordenha manual. A alternativa, que melhora a produtividade, é viável para todas as faixas de produtores, o pequeno, médio e grande pecuarista.
Na fazenda do engenheiro e produtor rural de leite João Wellington Vilela, a 40 km de Uberlândia, até setembro de 2011, quando seus dois funcionários faziam a ordenha de 30 vacas com a forma tradicional, a produção leiteira era de 200 litros por dia. A partir da instalação da ordenha mecânica, que permite a retirada do leite sem estressar os animais – como ocorre quando é utilizado o processo manual – e, consequentemente, aumenta o rendimento deles, os mesmos dois vaqueiros dobraram a produção. Eles têm ordenhado 30 vacas, duas vezes ao dia (às 6h e às 16h), com retirada média de 400 litros de leite diários. O tempo da ordenha, em cada período do dia, diminuiu de duas horas e meia para 40 minutos.
“Fiz um curso para aprender a manusear o equipamento e também para passar aos meus dois funcionários como funciona a ordenha mecânica. Diminuíram a CBT e a CCS (respectivamente, Contagem Bacteriana Total e Contagem de Células Somáticas – índices usados na avaliação da qualidade do leite). Isso significa que o leite não tem mais contato com o meio externo, já que passa do animal diretamente para o tanque, através da tubulação da ordenha mecânica”, afirmou João Vilela.
O pecuarista disse, ainda, que investiu R$ 30 mil para a instalação da ordenha mecânica e, graças a ela, recebe 8,5% a mais pelo leite que vende.

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